O rastreamento de malformações fetais é importante porque parte delas pode ser tratada antes ou logo após o nascimento, possibilitando à criança uma vida normal. Dessa forma, identificar sua presença fornece subsídios para tomadas de decisões, visando minimizar impactos na morbimortalidade.
Neste artigo, mostramos quais ultrassonografias possibilitam esse tipo de rastreamento. Veja, também, onde realizá-las em Florianópolis (SC). Boa leitura!
Quais ultrassonografias detectam malformações fetais?
Malformações fetais são anomalias estruturais ou funcionais ocorridas durante a gestação. Elas podem ocorrer em quase todas as partes do corpo, comprometendo sua anatomia e/ou função.
Existem três tipos de ultrassonografias capazes de detectá-las, as quais são indicadas no acompanhamento pré-natal de rotina. Conheça-as a seguir.
Ultrassonografia morfológica de 1º trimestre
A ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre, também conhecida como ultrassonografia para avaliação da translucência nucal, é realizada entre a 11ª e a 13ª semana e seis dias de gestação. Trata-se de um dos exames mais importantes da gravidez, possibilitando rastrear malformações fetais (como defeitos do tudo neural, da parede abdominal, entre outros) bem como calcular riscos para alterações cromossômicas.
Em relação às alterações cromossômicas, o rastreamento é feito através da medida da translucência nucal (TN), osso nasal, frequência cardíaca e doppler do ducto venoso e válvula tricúspide. Porém, o exame não confirma nem exclui a alteração cromossômica. O que ele faz é classificar o feto como de risco baixo, intermediário ou alto para determinadas alterações, como a Síndrome de Down.
Ultrassonografia morfológica de 2º trimestre
A ultrassonografia morfológica de segundo trimestre, também chamada de ultrassonografia ultrassonografia morfológica de segundo trimestre com dopplerfluxometria, é realizada entre a 20ª e a 24ª semana de gestação. No exame, pode-se avaliar as características anatômicas e funcionais do bebê com bastante detalhamento.
Dessa maneira, é possível identificar eventuais malformações nas mãos, nos pés, na face ou mesmo nas estruturas fetais internas, como cardiopatias congênitas. Pode-se, também, detectar anomalias genéticas e alterações no crescimento. É nesse exame que fazemos a medida do colo uterino, para avaliar se a paciente tem uma chance maior de parto prematuro.
Ecocardiografia fetal
A ecocardiografia fetal é um tipo de ultrassonografia do coração do bebê, indicado para avaliar as características anatômicas e funcionais do órgão. O exame é solicitado a partir da 18ª semana de gestação, sendo realizado, idealmente, entre a 24ª e a 28 semanas.
Entre os seus objetivos, destaca-se o diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas estruturais, disfunções e arritmias. A detecção desses problemas é fundamental para a consideração do tratamento intrauterino, no caso de determinadas malformações, bem como para a programação adequada do parto.
Em que fase da gestação eles podem ser indicados?
Graças aos avanços nas ultrassonografias pré-natais, a detecção de malformações fetais pode ser obtida em fases cada vez mais precoces. Isso, por sua vez, contribui para uma melhor assistência à mãe e ao bebê, oferecendo-lhes o melhor seguimento possível.
Se confirmada a presença de alguma anormalidade, pode-se planejar o respectivo tratamento —ainda na gestação ou logo após o parto. A escolha do momento ideal é definida pelo especialista responsável, visando o melhor para mãe e filho.
Outra medida possivelmente considerada após a identificação de determinadas anomalias é a investigação genética. Porém, como o diagnóstico pré-natal depende de procedimentos invasivos (para a coleta de vilosidade corial, líquido amniótico ou sangue do cordão fetal), é preciso que sua indicação seja bem avaliada.
Qual é a importância do diagnóstico pré-natal de anomalias?
A obtenção do diagnóstico pré-natal permite definir se um procedimento cirúrgico deve ser realizado ainda na gestação (como em casos de mielomeningocele) ou se pode ser feito no período neonatal imediato. Além disso, nos casos em que o bebê possui uma condição genética letal, o diagnóstico precoce favorece a elaboração das estratégias paliativas. Dessa maneira, é possível lhe proporcionar maior conforto após o nascimento.
No mais, saber se há alguma anormalidade genética é importante para o planejamento das próximas gestações. A partir das informações obtidas, o casal é aconselhado sobre o risco de recorrência nos próximos filhos. Portanto, trata-se de um assunto que deve ser discutido com o obstetra responsável e, se houver necessidade, levado a um médico geneticista.
Onde realizá-los em Florianópolis?
Se você reside em Florianópolis, conte com a excelência da Clínica Materno Fetal para realizar suas ultrassonografias. Como mostrado, esses exames — essenciais no acompanhamento pré-natal — permitem detectar diversas malformações fetais, muitas vezes, passíveis de tratamento!
Ficou com alguma dúvida? Entre em contato para que possamos ajudar!
Deseja agendar algum exame? Tenha em mãos o pedido médico e a carteira do convênio e ligue (48 3224-0180) ou envie sua mensagem pelo WhatsApp (48 99638-5888 | 48 98837-3966 | 48 99613-8035).