Malformações fetais e a investigação genética: quando realizar?

Malformações fetais e a investigação genética: quando realizar?
Atualizado em 22 de February de 2024

Os avanços na técnica e na qualidade da imagem da ultrassonografia pré-natal permitiram a detecção de anormalidades e malformações fetais em fases cada vez mais precoces da gestação, o que contribuiu para a melhora na assistência à mãe e ao bebê.

Diante da presença de anormalidades e malformações fetais algumas preocupações surgem em relação à probabilidade do bebê ter alguma síndrome genética e a possibilidade de haver algum tratamento específico a ser realizado ainda na gestação ou logo após o parto.

Mas qual seria o melhor momento para realizar a investigação de malformações genéticas: durante a gestação ou após o nascimento?

Há que se ter em consideração os riscos e os benefícios do diagnóstico pré-natal.  Os exames genéticos realizados na gestação dependem de procedimentos invasivos para a coleta de vilosidade corial, líquido amniótico ou sangue de cordão fetal, e por isso sua indicação deve ser bem avaliada.

O diagnóstico na gestação pode ser motivado simplesmente pela ansiedade dos pais, mas em geral tem a finalidade de definir procedimentos cirúrgicos a serem realizados ainda na gestação ou no período neonatal imediato. E em situações em que o bebê tenha uma condição genética letal, o diagnostico antes do nascimento ajuda a decidir por medidas paliativas de conforto para o bebê.

E se o casal deseja planejar novas gestações, o diagnóstico genético se torna imprescindível para o aconselhamento sobre riscos de recorrência em outros filhos.

É importante que você discuta o tema com seu obstetra e em caso de dúvidas, procure a ajuda de um médico geneticista.

A Clínica Materno Fetal foi inaugurada em agosto de 1990 para atender à necessidade de um serviço de Medicina Fetal em Santa Catarina.
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