Estudo genético em caso de abortamento
Os abortamentos espontâneos são bastante comuns entre as gestações de primeiro trimestre, sendo estimada uma taxa de perdas de 15 a 20% das gestações. Em geral, esta é uma ocorrência ao acaso, sem maiores preocupações para futuras gestações.
Até 70% dos abortos espontâneos ocorrem por anormalidades genéticas, geralmente anormalidades cromossômicas do próprio feto, sem herança dos pais e com risco de recorrência mínimo. Porém, alguns casais podem viver abortos recorrentes, com duas ou mais perdas fetais, sem causas esclarecidas.
Idealmente, todo material de abortamento deveria ser submetido ao estudo genético, para que o motivo da interrupção da gestação pudesse ser compreendido e o casal aconselhado quanto aos riscos reprodutivos. Existem diferentes métodos que podem ser utilizados para a análise do material de aborto, variando em seus alcances e seus custos.
O método de estudo genético mais conhecido para análise de restos ovulares é o cariótipo com bandeamento G. No entanto, este método necessita de crescimento celular em cultura de tecidos e pode não trazer resultados, dependendo da qualidade da amostra coletada. Já o método de análise molecular do material de aborto (CytoSNP) não necessita de cultura celular e, por isso, é mais seguro para garantir um resultado genético. Por este método, é possível detectar aneuploidias, microdeleções e microduplicações cromossômicas, além de dissomia uniparental no feto.
A Clínica Materno Fetal disponibiliza o método de diagnóstico genético em material de abortamento por análise molecular, por ser um método mais eficaz e com possibilidade diagnóstica mais ampla.
Caso você necessite realizar este exame, entre em contato com a Materno Fetal.