Durante a gravidez, especialistas em obstetrícia realizam testes físicos e solicitam diversos exames laboratoriais e de imagem — principalmente, as ultrassonografias. Ao longo dos trimestres, costuma-se indicá-las, pelo menos, cinco vezes. O objetivo é acompanhar o desenvolvimento do bebê e detectar problemas de saúde precocemente, de modo a reduzir os riscos associados.
Neste artigo, explicamos o papel de sete tipos de ultrassonografias obstétricas. Além disso, mostramos onde realizá-las, com toda segurança, em Florianópolis, SC. Boa leitura!
Quais são as principais ultrassonografias realizadas na gravidez?
As ultrassonografias obstétricas são exames de imagem não invasivos, feitos com a emissão de ondas sonoras de alta frequência (sem radiação). Para indicá-las, o especialista em parto considera a idade gestacional, a posição do bebê, o volume de líquido amniótico e, ainda, o biotipo materno. Conheça-as melhor a seguir!
1. Ultrassonografia transvaginal obstétrica
A ultrassonografia transvaginal obstétrica (também chamada de ultrassonografia obstétrica inicial, ultrassonografia endovaginal ou ultrassonografia precoce) costuma ser realizada entre a quinta e a décima semana. Além disso, o exame serve para determinar a idade gestacional, o número de embriões e estimar a data do parto.
Além disso, permite observar a posição do saco gestacional, para confirmar a gravidez intrauterina. Possibilita, também, avaliar a vitalidade embrionária.
Esse tipo de ultrassonografia é realizado por via transvaginal. Dessa forma, para fazer a captura das imagens, o examinador insere o transdutor dentro do canal vaginal.
2. Ultrassonografia morfológica do 1º trimestre
A ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre (também chamada de ultrassonografia obstétrica com translucência nucal) é realizada entre a 11ª e a 13ª semanas e seis dias de gestação. O exame permite rastrear algumas síndromes cromossômicas, tais como a Síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21), bem como identificar malformações.
Além disso, revela a presença de complicações ligadas à insuficiência placentária. É o caso, por exemplo, da restrição do crescimento uterino e do risco de pré-eclâmpsia.
O exame costuma ser feito com o transdutor sobre o abdome. Mas, se necessário, pode-se complementá-lo com algumas imagens obtidas por via transvaginal.
3. Ecocardiograma fetal
O ecocardiograma fetal (também chamado de ecodopplercardiograma fetal) pode ser feito a partir da 18º semana de gestação. No entanto, costuma ser realizado entre a 24ª e a 28ª semanas de gestação, sempre com o transdutor sobre o abdome.
O exame possibilita verificar as características anatômicas e funcionais do coração do feto. Com isso, pode-se detectar, precocemente, cardiopatias congênitas estruturais, permitindo programar o respectivo tratamento e o parto.
4. Ultrassonografia morfológica do 2º trimestre
A ultrassonografia morfológica do segundo trimestre, considerada a mais importante da gestação, é realizada entre a 20ª e a 24ª semanas. O exame permite avaliar a anatomia do bebê com bastante detalhamento e identificar a presença de eventuais malformações.
Além disso, serve para fazer a medição do comprimento do colo uterino, para estimar o risco de parto prematuro.
5. Ultrassonografia obstétrica 3D/4D
A ultrassonografia obstétrica 3D (ou 4D) é realizada entre a 26ª e a 30ª semanas de gestação. Trata-se de um método complementar, no qual são geradas imagens tridimensionais em alta resolução do bebê — incluindo, o primeiro registro do rostinho.
Do ponto de vista clínico, o exame pode revelar detalhes de anormalidades detectadas nas ultrassonografias obstétricas convencionais (2D). Dessa forma, ajuda a avaliar a gravidade dos problemas.
Leia mais: Explicamos as diferenças entre a ultrassonografia 3D e 4D.
6. Ultrassonografia obstétrica do 3º trimestre
A ultrassonografia obstétrica do terceiro trimestre é realizada entre a 28ª e a 32ª semanas de gestação. O objetivo do exame é avaliar o crescimento e a vitalidade fetal. Além disso, serve para avaliar as condições placentárias, tais como a quantidade de líquido amniótico.
7. Dopplerfluxometria obstétrica
A dopplerfluxometria obstétrica é o estudo da circulação em vasos sanguíneos mais relacionados à gestação. Ela pode ser realizada em qualquer trimestre, de acordo com o risco gestacional.
Por que é preciso acompanhar o desenvolvimento do bebê na gestação?
Acompanhar o desenvolvimento do bebê durante a gestação é importante para favorecê-lo, assim como para reduzir os riscos maternos e neonatais. Isso porque, as ultrassonografias obstétricas ajudam a prevenir ou a identificar, em tempo oportuno, uma série de anomalias. É o caso, por exemplo:
- de cardiopatias, hipertensão arterial, diabetes, anemia, sífilis e outras doenças presentes na gestante, mas, até então, não diagnosticadas;
- da pré-eclâmpsia, condição ligada à prematuridade e ao risco aumentado de mortalidade materna e perinatal;
- de malformações fetais, as quais, muitas vezes, podem ser tratadas de forma intrauterina, melhorando a saúde e a qualidade de vida do bebê após o nascimento; entre outros.
Onde realizar ultrassonografias obstétricas em Florianópolis?
Como mostrado, as ultrassonografias obstétricas são essenciais para acompanhar o desenvolvimento do bebê. Se você estiver na região de Florianópolis, conte com a Materno Fetal — clínica especializada em Medicina Fetal, com mais de 30 anos de atuação, para realizá-las. Aqui, reunimos um corpo clínico altamente qualificado, experiente e humanizado, bem como todo o aparato tecnológico necessário!
Então, já sabe: entre em contato pelo telefone (48) 3224-0180 e faça seu agendamento. Para agilizar, tenha em mãos o pedido médico e a carteirinha do convênio.