20 doenças na gravidez que podem afetar a saúde do seu bebê

20 doenças na gravidez que podem afetar a saúde do seu bebê
Atualizado em 22 de December de 2022

Você sabia que uma série de doenças na gravidez podem prejudicar a saúde do bebê? É o caso da diabetes, da hipertensão, da infecção urinária, entre outras. A boa notícia é que, com o devido tratamento, pode-se evitar a transmissão e as consequentes sequelas — mesmo em gestações de alto risco.

Neste artigo, reunimos 22 exemplos de enfermidades perigosas para gestantes e mostramos os principais riscos associados. Para saber mais, continue a leitura!

Quais doenças na gravidez podem afetar o bebê?

Entre as doenças preexistentes, destacam-se o diabetes e a hipertensão arterial. Já entre aquelas que surgem na gravidez (não, necessariamente, em função dela), pode-se citar a anemia e diversas infecções. A seguir, confira algumas das doenças na gravidez com maior risco de afetar o bebê.

1. Anemia

anemia costuma ocorrer em até um terço das gestantes, principalmente, no terceiro trimestre. O distúrbio é decorrente da deficiência de ferro ou de folato. Se não tratada, a doença aumenta o risco de parto prematuro e afeta o desenvolvimento cerebral.

2. Asma

asma grave e mal controlada também eleva o risco de parto prematuro e faz com que o feto cresça menos do que o esperado para a idade gestacional. Além disso, a gestante pode ter pré-eclâmpsia (pressão alta na gravidez).

3. Diabetes

diabetes (dos tipos 1 e 2) pode piorar durante a gestação. Se não for tratado, o distúrbio aumenta o risco de o bebê nascer muito grande (com mais de 4,5 kg) e/ou com defeitos congênitos graves, bem como o de ocorrer aborto espontâneo. O controle do diabetes no período pré-concepção é fundamental para minimizar o risco de malformações.

4. Doenças autoimunes

As doenças autoimunes são produzidas por anticorpos anômalos, que podem atravessar a placenta e provocar problemas no feto. O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus), a doença de Graves e a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, por exemplo, relacionam-se a fetos pequenos para a idade gestacional e a ocorrência de partos prematuros ou mesmo abortamento de repetição.

5. Hipertensão arterial

hipertensão arterial durante a gestação aumenta o risco do feto crescer menos do que o esperado. A probabilidade de parto prematuro também aumenta.

6. Doenças da tireoide

hipertireoidismo pode levar ao crescimento fetal lento ou menor do que o esperado. Já o hipotireoidismo pode provocar aborto espontâneo ou o comprometimento do desenvolvimento intelectual.

7. Infecções sexualmente transmissíveis (IST)

As IST durante a gestação podem levar a uma série de problemas. Por exemplo:

– a clamídia e a gonorreia podem provocar conjuntivite nos olhos do recém-nascido;

– a sífilis pode ser transmitida pela placenta e causar defeitos congênitos;

– a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) pode ser transmitida verticalmente, nascendo o feto já portador do vírus.

– o herpes genital pode levar ao desenvolvimento da encefalite herpética (uma infecção cerebral potencialmente fatal).

8. Infecções (não sexualmente transmissíveis)

As infecções que podem afetar a saúde do bebê são diversas. Entre elas, destacam-se:

– a dengue, a qual pode levar à malformação do cérebro, desencadeando uma série de problemas neurológicos;

– a infecção pelo vírus Zika, que pode fazer com que o bebê tenha microcefalia (cabeça pequena);

– a rubéola, que pode afetar o crescimento fetal, provocar catarata, defeitos congênitos no coração, redução da capacidade auditiva e atraso do desenvolvimento;

– a infecção por citomegalovírus, que leva a restrição do crescimento fetal e é capaz de danificar o fígado e o cérebro;

– a catapora (também chamada de varicela), que pode afetar os olhos (por vezes, levando à cegueira), prejudicar os membros e/ou provocar deficiência intelectual;

– a toxoplasmose, que pode provocar defeitos congênitos graves;

– a listeriose, que aumenta o risco de parto prematuro e pode ser transmitida para o bebê;

– a vaginose, que eleva as chances de ter um parto prematuro;

– as infecções do trato urinário, que tendem a desencadear o trabalho de parto prematuro;

– a hepatite B, relacionada à realização de parto prematuro, bem como ao risco de desenvolver cirrose e até câncer do fígado na primeira infância.

Como prevenir as complicações decorrentes dessas doenças na gravidez?

A presença de certas doenças pode fazer com que a gestação seja considerada de alto risco. Para prevenir complicações, tanto maternas como fetais, elas precisam ser identificadas e tratadas quanto antes.

Assim, para ter uma gestação saudável, é preciso manter as enfermidades sob controle. Isso é feito por meio de cuidados multidisciplinares individualizados, conforme as orientações do obstetra, do médico especialista no distúrbio e, muitas vezes, do nutricionista.

Como um bom acompanhamento pré-natal pode ajudar?

Uma assistência pré-natal adequada, em uma clínica especialista em medicina fetal, permite não apenas monitorar o desenvolvimento do bebê, como identificar os riscos gestacionais precocemente. Tudo isso é feito por meio dos exames complementares (laboratoriais e de imagem), solicitados pelos especialistas. Assim, a partir dos respectivos resultados, pode-se tomar as medidas necessárias para proteger a saúde fetal das doenças na gravidez. Ressaltamos a importância do PLANEJAMENTO DA GRAVIDEZ. Só assim a gestante engravidará na plenitude de sua saúde ou com doença pré-existente controlada.

Esperamos que o artigo tenha sido esclarecedor. Mas, caso ainda existam dúvidas a respeito, entre em contato para podermos ajudar!

A Clínica Materno Fetal foi inaugurada em agosto de 1990 para atender à necessidade de um serviço de Medicina Fetal em Santa Catarina.
AGENDAR